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Experts: quanto custam ou quanto valem? - Parte 2

  • Foto do escritor: Eduardo Cupaiolo
    Eduardo Cupaiolo
  • 31 de jan. de 2023
  • 3 min de leitura

Atualizado: 3 de fev. de 2023


Foto de Jean van der Meulen

Continuação... para ler a primeira parte clique aqui


5. Um expert diminui os riscos e as perdas.

Enquanto a solução não é encontrada o nervo fica exposto. A reputação da empresa idem. O vazamento de óleo continua. O mau cheiro também. O dinheiro escorrendo pelo ralo e pelo ladrão.


As despesas aumentando e o resultados não vindo.


Quando a solução é rapidamente encontrada para a dor. A reputação é salva. Para a sangria, o bom clima retorna, a paz de espírito, o ralo é tapado, ladrão é preso.


6. Um expert antecipa os retornos e aumenta a receita.


Quando os esforços voltam a ser direcionados para o que interessa, as despesas diminuem, resultados retornam. Maiores, melhores, mais consistentes, mais rápido.


O que só ia dar pra fazer – do jeito que a gente estava fazendo – daqui a um tempão, dá prá fazer já, deu prá fazer ontem. Já foi entregue, faturado e pago. Está salvo o Fluxo de Caixa. Estourem-se os rojões.


O expert saiu de graça. Pela poupança dos gastos desnecessários e pelo ganho com as receitas não esperadas.




7. Um expert substitui esforço por resultado.


Como não tem envolvimento com os jogos de poder da organização, não está procurando um lugarzinho para ele no organograma, está livre para pensar, para perguntar, para desafiar o status quo.


Não vai participar nem do grupo de trabalho, nem do comitê, nem do projeto, nem sequer de reunião para decidir como colocar mais gente para empurrar o piano ladeira a cima.


Vai menos responder perguntas difíceis do que fazer mais as mais fáceis. Não todas, só as certas, as que fazem pensar.


Por quê um piano? Por que ladeira acima? Por que naquela ladeira, por que agora, por que este cliente, por que este esforço, qual o resultado, por quê deste jeito, qual a maneira mais fácil, por quê não trazer o cliente aqui para baixo, por que não oferecer um teclado, um CD ou uma conta no Amazon Music ou no Spotfy?


8. Um expert evita retrabalho. Re-conserto. Re-construção. Re-mendo. Re-tudo.


Quer dor maior do que ter de voltar para a mesa de cirurgia? Ter de ir buscar o bisturi esquecido ou para operar a perna certa.


Recuperar o bebê que se foi com a água do banho. Fazer tudo de novo. Botar tudo abaixo. Começar do zero, do menos 10, tomando de 10 a zero. Botando mais dinheiro para desfazer o que foi feito errado. Na tentativa e erro, cruzando os dedos. Até os do pé. Pé de pato, mangalô treis veis !


E daqui há pouco está tudo igual! Ou bem pior. O conserto ficou ruim, tá vazando de novo. A emenda ficou maior que o soneto. O remendo fez do furo um rombo. E a lama tá subindo.


E lá vamos nós de novo.




9. É, mas um expert custa um dinheirão!


É, é verdade, formar um expert custa mesmo um dinheirão, custa mesmo um dinheirão para alguém se tornar um expert. Custa também um tempão, um montão de horas, dedicação, estudo e de paixão.


Mas para quem contrata custa muito menos. Muito menos. A seleção é feita pelo mercado, a qualidade atestada por quem já usou os serviços, o recrutamento ao custo de um telefonema.


Não entra na Folha, não tem direito a férias, a décimo terceiro, nem vale-refeição.


Não recebe carro da companhia, celular, notebook, seguro de vida, assistência médica e plano de previdência.


Não entra no plano carreira, de sucessão, nem de desenvolvimento. Já vem com todo tipo de formação e informação. Com cursos no exterior, networking formado, fontes de consulta, intercâmbios.


Às vezes até parece aparição. Não ocupa nem tempo nem espaço. Não precisa de baia, de cadeira nem de mesa. Vem, resolve tudo e vai embora.


Sim, um expert custa, como tudo que vale a pena custa. Mas custa quanto vale e vale quanto custa.


Finalmente, a GRANDE QUESTÃO:


Um expert nunca erra? Sim, ele erra. Mas é muito mais difícil ele cometer um erro novo do que alguém deixar de cometer os mesmos velhos erros de sempre.


Eduardo Cupaiolo Expert em desenvolvimento humano e organizacional. E só nisto.


P.S.: Se o investigador encontrou o filho desaparecido? Encontrou sim. Era um expert. Já o diretor do filme…

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