Ensine. Ensine. Ensine. Resista a tentação de fazer o que outros podem fazer até melhor que você.

- Sai...sai...sai, deixa que eu faço.

Nossa como isso dói. A gente tentando o nosso melhor e pedem que a gente se afaste, largue o que estava fazendo por que quem devia estar nos ensinando a fazer, nem tenta, ou então tenta mas desiste, e prefere fazer no nosso lugar.

Frustrante. Desanimador. Deixando claro quanto somos e sempre seremos incapazes.

Que pena. Que pena que muitos gestores ainda ajam desta forma.

Penso esta atitude esteja associada a um desejo de perenidade. A necessidade de se sentir insubstituível. De ser importante, importar por causa do que fazem. E só eles sabem fazer.

Não percebem, entretanto, que trabalham contra o desenvolvimento de suas carreiras.

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Ao não preparem seus sucessores, como esperam ter novas oportunidades, até em áreas diferentes da organização?

- Não, não, não dá para tirar a Margarete da Contabilidade, ela é a única que consegue conciliar as nossas contas.

- Não, não, não dá para promover o Nélson porque é o único que consegue fazer o inventário completo todo ano... há 10 anos.

Precisamos deixar de fazer e ensinar os membros das nossas equipes a pescar.

Começando sempre com mais supervisão nossa, seguindo até estarem capacitados a fazer completamente sozinhos.

Devemos lembrar que uma das mais poderosas e nobres atitudes de um líder é ensinar. É não apenas elevar o outro ao nosso nível de conhecimento, como oferecer-lhe todo o suporte para que inclusive nos supere.

Sou Eduardo Cupaiolo, tentando transformar aqui intenção em ação.

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Sou Eduardo Cupaiolo penso e repenso o lado humano nas organizações. Fale comigo em cupaiolo@peopleside.com.br