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Cuidado com organogramas, uma equipe que cabe dentro de uma caixa raramente vai pensar fora dela.

  • Foto do escritor: Eduardo Cupaiolo
    Eduardo Cupaiolo
  • 24 de jan. de 2023
  • 2 min de leitura

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Imagine um time de vôlei: o objetivo maior dos seis jogadores é apenas não deixar a bola cair na sua quadra.


Sabemos que se os seis forem sempre, ao mesmo tempo, na mesma bola ou mesmo dois ou três a chance de confusão será grande e a eficácia baixa. Por isto se estabeleceram posições, limites espaciais (até aqui é minha, mais para aí é sua) e papéis, como quem recebe a primeira bola e passa para o levantador.


Mas seja que time for, aquele do picnic de sábado aos das finais da Liga a única coisa que dá ponto ao adversário é a bola cair do nosso lado da quadra.


Os melhores profissionais com quem trabalhei já entenderam isto.



São ótimos em suas posições, dominam como poucos o conhecimento de suas “caixinhas”, mas pensam e agem de forma muito mais ampla. Pensam em seus colegas, todos eles, não apenas aquele “do meu time”, pensam em clientes, em parceiros, no mercado e na sociedade.


Estão sempre alertas e sabem que nem sempre o colega vai conseguir chegar naquela bola. Nessa hora eles ignoram cargos e posições, eles se jogam, se esticam, vão dois na mesma bola, fazem qualquer coisa para não deixar a bola pingar na nossa quadra.


Bons técnicos dão essa liberdade aos seus jogadores.


Esperamos, de fato até mais, exigimos que nossos colaboradores tenham uma visão mais ampla, mais estratégica, conectando os pontos e levando em considerando o que veio antes e o que virá depois das atividades em que eles estão envolvidos, mas curiosamente, ainda hoje, os aprisionamos em caixinhas de organogramas em nomes de cargos e funções.



Sou Eduardo Cupaiolo, penso e repenso as organizações e as ajudo a pensar e repensar e alcançar mais e melhores resultados. Para todos. Se quiser conversar sobre a sua, fale comigo aqui ou em mailto:cupaiolo@peopleside.com.br


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